sexta-feira, julho 23

Ao som da agulha

Aloha Semhoras e Semdores, bem vindos...

Desde muito novinho eu sempre gostei de música. Não gostava tanto assim de ganhar brinquedo... mas todo natal e aniversário eu ganhava um disco de presente pq eu pedia. É claro que cada fase é uma fase, e, como criança q era, gostava sobretudo de música para criança (xuxa, trem da alegria) mas também do que hj chamamos de "música baranga dos anos 80" - q na época era simplesmente "música" né - e eu já ouvia (e ouço) com muito gosto.

Tenho até umas raridades q ainda hj - por mais q não os ouça - tenho guardado com amor e carinho e são pseudo-troféus pra mim, como o disco da novela Carrossel, o da TV Colosso e um q (acho eu é) raríssimo: Babymania (não sei pq nao puseram apenas o nome de família Dinossauro nele já q este disco é o disco lançado no Brasil - muito embora ACHO Q não seja o oficial, pois é muito "Global" (de rede globo) pra ser).

o fato é que na minha época (putz, como essa frase me envelhece) isso tudo eu adquiri em Lp... em vinil... meu primeiro cd eu ganhei aos 7 anos de idade e nem gostava tanto assim na epoca pq meus pais tinham medo q eu estragasse o aparelho novo e nao me deixavam ouvir o cd com a mesma frequencia com q eu ouvia meus discos (cujo tocador eu ja havia quebrado um bazilhao de vezes ṕois fuçava diariamente no aparelho de som desde 1,5 de idade...). O pior é q tenho algumas lembrança disso mesmo - sem contar os milhares de vinis mais antigos extremamente arranhados que comprovam meu talento fuçador.

Depois de velho, e já ouvindo bandas mais antigas como Aerosmith, Beatles e Pink Floyd desde o meio da adolescência (pq ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais) redescobri o prazer de ouvir musica no vinil... há um tempo comprei um toca discos numa loja de usados e comecei a garimpar sebos e internet atrás de vinis q eu gosto. felizmente e infelizmente tem mais gente atrás também (o q aumenta preços e reduz quantidades, mas aumenta tbm o numero de disponibilizadores de velharias).

Sei lá, música antiga pediu método antigo de escuta.

O fato é q de 1 ou 2 anos pra cá eu realmente tomei gosto e, com passos de tartaruga, tenho investido na minha coleção q hj ainda é bem pequena mas de valor inestimável pra mim.

Nao sei explicar pq - alguns dizem q eh saudosismo do q nao vivi, outros q é a qualidade sonora q o vinil tem (que, apesar do chiado caracteristico, conserva graves e agudos que nao ouvimos em mp3 ou cd .... principalmente de músicas mais antigas.... vc pode nao concordar, mas q isso acontece, acontece!) - mas é extremamente agradável ver uma capa grande, um encarte grande, ter dois inícios e dois finais de disco (isso se for album single... se for duplo sao quatro), girar a bolacha, depositar delicadamente a agulha e saborear o som... é um prazer q nao abro mão.

Me senti motivado a escrever isso por causa de um e-mail q recebi de uma amiga.... minha intenção era apenas colocá-lo aqui... comecei a fazer uma introdução q ganhou vida própria e sugou toda a energia vital dos meus parcos leitores... tenho a leve impressão de ja falei demais e por isso vou restringir-me a isso.

Ponho o email numa proxima postagem.

suspendamos a agulha por alguns instantes...

Last Child!
just a rocker in the street

2 comentários:

  1. Que doido Thiago! Eu tive algumas poucas experiências com LP, mas tenho muita curiosidade e vontade de ouvir discos antigos. Pena que a agulha quebrou... e que os únicos dois LPs daqui de casa são do Gilliard! rsrsrs

    ResponderExcluir
  2. Acho q os únicos Lps q eu lembro de ter tido eram da Xuxa e coisas nesse gênero. Apesar de q nem tenho lembranças minhas com música assim não. Láaa na roça sabe, as coisas "da hora" mesmo eram subir em árvore e brincar na rua". Heheeh

    Christiane

    ResponderExcluir