sábado, junho 26

Gone Too Soon

Michael Jackson morreu há um ano e um dia. Esse post era pra ter sido feito ontem, mas antes tarde do que mais tarde.

Quem me conhece há mais tempo sabe que eu realmente gostava desse cara (como cantor, performer, entertainer, dançarino e fazedor de clipe). Já há anos eu venho tentado (sem sucesso) reproduzir de forma fiel a coreografia de thriller (porque, na verdade: NÃO, a dancinha do “De repente 30” faz alusão mas não é, NUNCA FOI, NEVER SERÁ a dancinha do thriller... é uma cena legal, mas apenas uma homenagem não uma reprodução... só um adendo, voltemos) ou calçar meias pra tentar fazer o moonwalk (acho que isso é informação demais.... mas já digitei... dane-se!)

O que me incomodou bastante com a morte dele é o tanto de fã(nho) que surgiu; a recorrência de musicas dele em boates, barzinhos e até mesmo nos malditos porta-malas abertos em frente ao posto de gasolina ao lado da sua casa... “ué, você devia estar achando bom! Melhor do que piri-piri-piri-piriguete” sim! Mas porque só depois que o cara morreu? Até o dia 24 de junho do ano passado só se falava do seu lado freak! ninguém lembrava do artista! Só do comedor de criancinha, do nariz de esfinge egípcia dele, do eminem fazendo um clip com cabelo em chamas (tomei birra dele depois q vi esse clip)...

Mas admito meu lado cruel também... não tiro o meu da reta. Ainda hoje acho a brincadeira (de muitissimo mau gosto, eu sei) feita em “todo mundo em pânico 3” engraçadíssima (em que MJ era a velha debaixo do véu do filme “os outros” – ironicamente um dos melhores thrillers que já assisti). Foi uma das cenas mais hilárias que já vi numa paródia. Eis minha cara a tapa.

Outra coisa que me emputece bastante é mais temporal. Acontece(rá) por esses dias agora (e que obviamente já sabíamos que iria ocorrer) uma enxurrada de especiais para o “king of pop” (q até há um ano tinha sido rebaixado a “joker-pop”) e que seguem a seguinte formula: mostram ele em clipes e em show, mesclando fase negra e branca, depois da infância sofrida com o pai (q convenhamos, parece o demo!) o ápice de thriller, o acidente no fim dos 80 em q queimou a cabeça, os escândalos sobre pedofilia (q eu sempre desconfiei que eram apenas oportunistas.... e felizmente ele foi absolvido), as plásticas e suas deformações, as excentricidades (porra, o cara tinha dinheiro pra gastar com o que quisesse! Deixa o cara!), Neverland, e por fim a morte e todo o show em torno dela.....

Pq nunca vi homenagens simples e puras a ele em vida? Pq eram só especiais sobre o lado obscuro em torno da marca MJ? Pq so agora o artista e homem (sim, agora ele é valorizado como pessoa e humanista.... pufff) é alguém que merece admiração? Sobretudo a Mtv gringa (q na minha opinião é tão escrota como a nossa Rede Globo – analisem os programas gringos da MTV que são transmitidos aqui no Brasil e comparem) que tanto divulgaram “furos” do Peter Pan!

Querem homenagear o cara de verdade? Comprem ou baixem mesmo um dos CDs dele que mudaram a história: pode ser o Off The Wall, o Thriller, o Bad, o Dangerous ou até o injustiçado Invincible. Vai pro youtube reveja thriller, ghosts (um alterego de thriller com 35 minutos), Give into me, scream (com a irmã Janet), o filme Moonwalker (tão presente em minhas memórias da infância), Stranger in Moscow (sobretudo se vc estiver precisando de sentir paz... essa musica trás bastante), ou o oportunista, excelente, emocionante e caça-níquel filme/documentário This is It – do showzão que infelizmentíssimo não foi.

A melhor forma de homenageá-lo/celebrá-lo é ver o que ELE FEZ de bom, e não o que a mídia está nos empurrando esse fds. Todos já sabemos como e que ele morreu. Vamos conhecer o musico. Minha maior duvida foi: Thriller (q é realmente bom do início ao fim) ou Bad (q mescla de tudo de forma dispare e harmoniosa trazendo surpresa faixa após faixa) vai ser o álbum que vai rodar enquanto eu estiver sentado em frente ao som e simplesmente ouvir cada agudo, cada instrumento e cada acorde pelos próximos 39 minutos? No fim optei por Bad. (aproveitei o tempo q o mundo parou pra ver o jogo do Brasil pra fazer isso ... não me julguem!)

Putz! O cara é realmente foda! Nem aos Beatles eu consigo compará-lo... acho que cada um tem seu brilho. Mas principalmente pq Michael Jackson não é comparativo; é superlativo.

“ I’m not gonna spend my life being a color"



esse rascunho foi uma linda homenagem feita por um dos roteiristas da equipe do Maurício de Sousa (que até criar a TMJovem era um dos meus maiores ídolos). Obviamente os créditos são dele que postou em seu twitpic ano passado @mauriciodesousa

Last Child!
just a rocker in the street...

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